Da elaboração de Lacan sobre as psicoses a uma política emancipatória a respeito da saúde mental

  • Marcella Hannah Nunes Urubatã Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO
  • Cristóvão Giovani Burgarelli Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO
Palavras-chave: Saúde Mental, Política, Psicose, Subjetividade

Resumo

O presente artigo, compõe uma pesquisa de mestrado que parte da seguinte pergunta: que direito tem tido o psicótico à sua subjetividade nos tratamentos que são oferecidos ao seu sofrimento? Para promover essa reflexão no leitor, leva-se em conta um acontecimento mais recente em relação às Políticas públicas para a Saúde Mental e, em seguida, apresenta-se uma articulação entre alguns pontos do percurso elaborativo de Jacques Lacan para indicar um efeito importante de suas construções teóricas acerca das psicoses, qual seja, a referência do sujeito ao significante, em vez dos equívocos de tomá-lo como referido à realidade. Objetiva-se, portanto, contribuir com estratégias contra a aparência de uma ordem natural para as experiências humanas e, assim, participar das atuais propostas de políticas emancipatórias.

Biografia do Autor

Marcella Hannah Nunes Urubatã, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO

Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Mestranda em Psicologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Psicanalista. Goiânia, GO, Brasil.

Cristóvão Giovani Burgarelli, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO

Pós-doutorado em Ciências da educação pela Universidade Paris 8, Vincennes-Saint-Denis. Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Psicanalista. Professor titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), no curso de Pedagogia e no Programa de Pós-graduação em Psicologia. Goiânia, GO, Brasil.

Publicado
01-12-2021
Como Citar
URUBATÃ, M.; BURGARELLI, C. Da elaboração de Lacan sobre as psicoses a uma política emancipatória a respeito da saúde mental. Cadernos de Psicanálise | CPRJ, v. 43, n. 45, p. 211-222, 1 dez. 2021.