Psicanálise on line e elasticidade da técnica
Resumo
Escrito durante a quarentena imposta pela pandemia de 2020, o artigo procura refletir sobre as transformações da clínica psicanalítica a partir da entrada de novas tecnologias no setting. A recomendação de elasticidade da técnica, proposta por Ferenczi, é articulada ao pensamento de dois filósofos que trabalham nossa relação com a técnica e a tecnologia: Walter Benjamin e Jacques Derrida.
Referências
BENJAMIN, W. (1936). A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: ______. Obras escolhidas I. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 165-196.
______. (1939). Sobre alguns temas em Baudelaire. In: ______. Obras escolhidas III. Charles Baudelaire. Um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989. p. 103-149.
DELEUZE. G. Em que se pode reconhecer o estruturalismo? In: CHÂTELET, F. (Org.). História da filosofia – ideias, doutrinas, v. 8. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. p. 270-280.
DERRIDA, J. Mal d’Archive. Paris: Ed. Galilée, 1995.
FERENCZI, S. (1928). Elasticidade da técnica psicanalítica. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 25-36. (Obras completas Sándor Ferenczi, 4).
______. (1931). Análise de crianças com adultos. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 69-83. (Obras completas Sándor Ferenczi, 4).
GREEN, A. Orientações para uma psicanálise contemporânea. Rio de Janeiro: Imago, 2008.
HILDENBRAND, J. G. Memória e sensações. O excesso no cinema de horror do século XXI. Saarbrücken: Novas Edições Acadêmicas, 2017.
MCLUHAN, M. The medium is the message: an inventory of effects. Harmundsworth: Penguin, 1967.
ORTEGA Y GASSET, J. (1914). Meditaciones del Quijote. Madrid: Alianza Editorial, 1981.
Copyright (c) 2020 Cadernos de Psicanálise (CPRJ)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.