The report of violence against women in Sanja Iveković´s photographic art
Abstract
We aim to analyze the impact of Sanja Iveković´s art, Women’s House (Sunglasses), upon the subject spectator, taking the artist´s work as a denunciation of the violence towards women. We start from the assumption that the discursive pieces presented compose an opaque unity that claims for interpretation. We point to a contradiction between two discursive formations (the discourse of advertisement and the discourse of denunciation), which demand a movement of returning to the already-said in order to make a sense of what he/she sees/reads. In other words: initially, it could be said that we are facing sunglasses advertisement pieces; after reading the declarations, it is possible to interpret the sunglasses function as a means of hiding the aggressions.
##submission.citations##
ALMEIDA, L. P. de; ATALLAH R. M. F. O conceito de repetição e sua importância para a teoria psicanalítica. Ágora, Rio de Janeiro, v. XI, n. 2, p. 203-218, 2019.
ARRIOLA, G. M. Trompe-l’oeil: de lo real en la fotografia: a la mirada no especular. In: LIZARAZO, D. (Org.). Ética, poética y prosaica: ensayos sobre fotografia documental. México: Siglo XX, 2008.
BERGO, L. (2008). O olho invariável em Jacques Aumont: da pintura aos vídeos digitais. Comunicação. História da Mídia Audiovisual (ALCAR). Disponível em: <http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/6o-encontro-2008-1/O%20olho%20variavel%20em%20Jacques%20Aumont.pdf.>. Acesso em: 24 set. 2019.
COURTINE, J. J. (1981). Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Carlos: Edufscar, 2009.
GUIMARÃES, E.; ORLANDI, E. Unidade e dispersão: uma questão do texto e do sujeito. In: ORLANDI, E. (Org.). Discurso e leitura. São Paulo: Cortez, 1998.
GINZBURG, C. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: GINZBURG, C. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das letras, 1989.
IVEKOVIĆ, S. (2002). Women’s House (Sunglasses). In: MARCOCI, R. Sanja Iveković: sweetviolence. New York: Moma the Mudeum of Modern Art, 2011.
LACAN, J. Du discours psychanalytique. In: LACAN, J. Lacan in Itália. Milão: La Salamandra, 1972. Disponível em: <http://ecole-lacanienne.net/wp-content/uploads/2016/04/1972-05-12.pdf.>. Acesso em: 13 mai. 2019.
______. (1974-75). O seminário, livro 22: RSI. Disponível em: <http://clinicand.com/wp-content/uploads/2020/06/22-Jacques-Lacan-O-semin%C3%A1rio-Livro-22-RSI.pdf>. Acesso em: 13 mai. 2019.
______. (1959-60). O seminário, livro 7: a ética da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
______. (1953). Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. In: LACAN, J. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
______. (1964-1965/1992). O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
______. (1975-76). O seminário, livro 23: o sinthoma. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
LAZNIK-PENOT, M. C. Por uma teoria lacaniana das pulsões. In: DORGEUILLE, C. et al. (Org.). Dicionário de psicanálise: Freud & Lacan. Salvador: Ágalma, 1997.
LIPOVETSKY, G. A terceira mulher: permanência e revolução do feminino. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
MILLER, J. A. Los signos del goce. Buenos Aires: Paidós, 1998.
MILNER, J. (1978). O amor da língua. Campinas: UNICAMP, 2012.
NASIO, J. D. O olhar em psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
PÊCHEUX, M. (1983). A análise de discurso: três épocas. In: GADET, F.; HAK, T. (Org.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas: UNICAMP, 2008.
______. (1975). Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: UNICAMP, 1997.
______. (1983). Papel da memória. In: ACHARD, P. et al. Papel da memória. Campinas: Pontes, 2007.
RECALCATI, M. (2005). As três estéticas de Lacan. São Paulo: Éólia, 2005. p. 94-108. (Opção Lacaniana, v. 42).
##submission.copyrightStatement##
##submission.license.cc.by-nc4.footer##