Analyst hypocrisy and whiteness

the limits of analyzability in the training of psychoanalysts in Brazil

  • Gilberto Souza Apolonio Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ
  • Julio Sergio Verztman Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ
Keywords: Psychoanalysis, Racism, Hypocrisy, Whiteness, Psychoanalytical training

Abstract

The present article aims to discuss the impact of the ideal of whiteness in the clinic, in the personal analysis, and in the training of Brazilian analysts, culminating in a process that we call the “hypocrisy of psychoanalytic whiteness”. We will make a brief journey between the works of Freud and Ferenczi in regard to the importance they gave to the analyst's personal analysis and its eternal insufficiency. Next, we will investigate certain aspects of the construction of the ideal of whiteness in our country and the silencing of racial discussion in our culture. Finally, we will discuss the nefarious results of the process of “not wanting to know” by Brazilian analysts about their racialization processes. 

##submission.authorBiographies##

##submission.authorWithAffiliation##

Psicólogo, psicanalista. Mestrando em teoria psicanalítica na Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ). Membro Associado em Formação no Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ). Membro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sandor Ferenczi. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

##submission.authorWithAffiliation##

Psicanalista, psiquiatra. Professor do Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica no Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de janeiro (IP-UFRJ) e do Mestrado Profissional em Atenção Psicossocial no Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB-UFRJ). Coordenador no Núcleo de Estudos em Psicanálise e Clínica da Contemporaneidade (NEPECC). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

##submission.citations##

ALMEIDA, S. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.

CANAVÊZ, F.; VERZTMAN, J. S. Somos capazes de escutar os desmentidos sociais? Ayvu: Revista de Psicologia, v. 08, 2021.

BIRMAN, J. Freud e Ferenczi: confrontos, continuidades e impasses. In: KATZ, C.S. (Org). Ferenczi: história, teoria, técnica. 1. ed. São Paulo: Editora 34, 1996.

CAMARGO, E.; ASSOAR, G. A psicanálise na encruzilhada: desafios e paradoxos perante o racismo no Brasil. São Paulo-Porto Alegre: Hucitec Editora, 2021.

CIDA, B. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das letras, 2022.

FERENCZI, S. (1909). Transferência e introjeção. In: ______. Psicanálise I. 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. p. 87-123.

______. (1912). O conceito de introjeção. In: ______. Psicanálise I. 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. p. 209-211.

______. (1928). A elasticidade da técnica psicanalítica. In: ______. Psicanálise IV. 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. p. 29-42.

______. (1918). A técnica psicanalítica . In: ______. Psicanálise II. 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. p. 407-419.

______. (1932). Diário clínico. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

______. (1927). O problema do fim da análise. In: ______. Psicanálise IV. 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. p. 17-27.

FIGUEIREDO, L. C.; COELHO JUNIOR, N. Ética e técnica em psicanálise. 1. ed. São Paulo: Escuta, 2000.

FREUD, S. (1937). A análise finita e a infinita. In: ______. Fundamentos da clínica psicanalítica. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017. p. 315-361. (Obras incompletas de Sigmund Freud, 6).

______. (1910). Sobre psicanálise “selvagem”. In: ______. Fundamentos da clínica psicanalítica. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017. p. 81-89.

GONDAR, J. Um racismo desmentido. In: ARREGUY, M. E.; COELHO, M. B.;

CABRAL, S. Racismo, capitalismo e subjetividade. Niterói: Eduff, 2018. p. 47-58.

KUPERMANN, D. Estilos de cuidado. 1.ed. São Paulo: Zagodoni, 2017.

LABORNE, A. A. de P. Branquitude, colonialismo e poder: a produção do conhecimento acadêmico no contexto brasileiro. In: MÜLLER, T. M.P.; CARDOSO, L. (Org.). Branquitude. 1. ed. Curitiba: Appris, 2017. p. 91-105.

MIRANDA, J. H. de A. Branquitude invisível - pessoas brancas e a não percepção dos privilégios. In: MÜLLER, T. M.P.; CARDOSO, L. (Org.). Branquitude. 1. ed. Curitiba: Appris, 2017. p. 53-68.

MUNANGA, K. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil. 5. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.

NASCIMENTO, A. O genocídio do negro brasileiro. 3. ed. São Paulo: Perspectivas, 2016.

PAIM FILHO, I. A. Racismo: por uma psicanálise implicada. Porto Alegre: Artes & Ecos, 2021. (Série Escrita Psicanalítica).

PINHEIRO, T. Ferenczi. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2016. (Coleção clínica psicanalítica).

SCHUCMAN, L. V. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo. 2. ed. São Paulo: Veneta, 2020.

Published
01-08-2022
##submission.howToCite##
APOLONIO, G.; VERZTMAN, J. Analyst hypocrisy and whiteness. Cadernos de Psicanálise | CPRJ, v. 44, n. 46, p. 35-53, 1 ago. 2022.