Importâncias, divergências e continuidade das presenças materna e paterna no amadurecimento do indivíduo a partir da dinâmica do reconhecimento

Stephanie Brum; Carlos Augusto Peixoto Junior

Stephanie Brum
Carlos Augusto Peixoto Junior Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, RJ

Palavras-chave: Reconhecimento, Mutualidade, Presença materna, Presença paterna

Resumo

No presente artigo nos propomos a traçar uma delimitação do amadurecimento emocional primitivo a partir da dinâmica do reconhecimento. Para tal, o foco de nossas ponderações terá por base o pensamento da escola de relações objetais em psicanálise. Assim sendo, nos dedicaremos particularmente ao estudo das diferenças entre as presenças materna e paterna enquanto dotadas de funcionalidades distintas ao longo do processo de amadurecimento. O processo de amadurecimento psíquico que nos propomos estudar aqui se inicia a partir da construção inicial de uma dinâmica das semelhanças a partir da presença materna para que, posteriormente, possa ser introduzida a dinâmica das diferenças a partir da presença paterna. Esse percurso culminará na capacidade de ser no mundo, apreendendo-o enquanto ambiente que poderá ser (co)construído e habitado.

Biografia do Autor

Carlos Augusto Peixoto Junior, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, RJ

Psicólogo e Psicanalista. Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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