(In)visibilidades
olhar, reconhecimento e as resistências à escuta
Resumo
O artigo toma como fio condutor o tema das invisibilidades, percorrido através de situações clínicas vividas no campo da psicanálise extramuros, em assistência a adolescentes em vulnerabilidade social. Utilizando o aporte teórico psicanalítico, o artigo busca contribuir com o debate sobre o tema a partir de reflexões que surgiram de impasses clínicos vividos nesse campo, lançando luz sobre algumas incidências transferenciais e contratranferenciais – como as resistências à escuta – que podem surgir quando lugares tão opostos na estrutura social são ocupados por analista e paciente.
Referências
BEZERRA Jr., B. Os desafios de um experimento. In: MILMAN, L.; BEZERRA Jr., B. (Org.). A casa da árvore: uma experiência na atenção à infância. Rio de Janeiro: Garamond, 2008. p. 15-29.
DOLTO, F. A criança do espelho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
FIGUEIREDO, L. C. As diversas faces do cuidar: novos ensaios de psicanálise contemporânea. São Paulo: Escuta, 2009.
LACAN, J. O estádio do espelho como formador da função do eu. In: ______. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. p. 96-103.
ROSA, M. Uma escuta psicanalítica das vidas secas. Revista de psicanálise TEXTURA, v. 2, n. 2, p. 42-47, 2002.
TAKEUTI, N. No outro lado do espelho: a fratura social e as pulsões juvenis. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.
WINNICOTT, D. W. O papel de espelho da mãe e da família no desenvolvimento infantil. In: ______. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975. p. 153-162.
Copyright (c) 2023 Cadernos de Psicanálise | CPRJ
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
