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Cadernos de Psicanálise | CPRJ
2025-08-08T10:37:24-03:00
Maria Theresa da Costa Barros
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
Open Journal Systems
<p><span class="issn"> ISSN 1413-6295<br>e-ISSN 2595-153X<br></span></p> <p>CADERNOS DE PSICANÁLISE (CPRJ) é um periódico científico oficial do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Publicado em dois volumes anuais, procura agregar artigos relativos a questões temáticas, postas a cada ano em debate pelo CPRJ, reservando, contudo, um espaço para artigos com temas livres e resenhas de livros, desde que concernentes ao domínio psicanalítico e suas interfaces. </p> <p>Lançado em 1979 como Boletim Interno, adquiriu o nome atual em 1980, quando se tornou uma publicação anual. A partir de 2011, o periódico passou a ser semestral, sendo que neste primeiro ano, uma só edição agregou os dois números produzidos. Já a partir de 2012, os dois volumes do ano passaram a ser publicações distintas, com previsão de lançamento regular para agosto e dezembro. Desde dezembro de 2017, volume 39, número 36, passou a ser publicado somente no formato eletrônico.</p> <p>Cadernos de Psicanálise (CPRJ), embora não seja editado por uma instituição de ensino superior, têm como objetivo se manter como uma revista de referência na área da Psicanálise, seguindo as diretrizes estabelecidas pela CAPES para a boa avaliação de uma publicação científica. Sendo assim, tanto os autores quanto os membros do conselho científico da revista são oriundos de diversas instituições de vários estados do Brasil e ainda de outros países.</p> <p>O Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro foi fundado em 27 de março de 1969. É uma sociedade de psicanálise fundamentada na obra de Sigmund Freud e de seus continuadores, que não se propõe a oficializar nem a excluir qualquer corrente do pensamento psicanalítico. Prioriza a formação, o ensino e a pesquisa em psicanálise e valoriza a troca com outras instituições. Desde seu início é filiada à <a href="http://cprj.com.br/international-federation-of-psychoanalytic-societies-ifps/">International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS)</a>, entidade que congrega mais de 20 sociedades de vários países da Europa e das Américas. Na IFPS o Círculo mantém expressiva participação em todas as suas assembleias e congressos internacionais, que são bienais. Já em abril de 2017, o CPRJ foi convidado pelo Centro de Estudos Psicanalíticos de Porto Alegre (CEP de PA) para se filiar à Federação Latino-Americana de Associações de Psicoterapia Psicanalítica e Psicanálise (FLAPPSIP), sediada em Montevideo, que tem em seu quadro instituições da Argentina, do Brasil, do Chile, do México, do Peru e do Uruguai. O Círculo participa também do Movimento “Articulação de Entidades Psicanalíticas Brasileiras”, que acompanha as tentativas (equivocadas) de regulamentação profissional da psicanálise no Brasil. Nesse contexto, Cadernos de Psicanálise (CPRJ) é parte integrante e importante desse projeto de desenvolvimento, difusão e intercâmbio científico da psicanálise tanto em nível nacional, como internacional.</p> <p>Os editores de Cadernos de Psicanálise (CPRJ) entendem que este tipo de publicação deve se colocar a serviço de uma ética da Psicanálise, seja no sentido da clínica stricto sensu ou de sua extensão, acolhendo e enfatizando, assim, o lugar da Psicanálise na pólis em sua natureza não partidária, sem se furtar, no entanto, a ter um pensamento crítico com relação à cultura.</p>
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Créditos
2025-08-08T10:36:43-03:00
Comissão Editorial
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<p><strong>CÍRCULO PSICANALÍTICO DO RIO DE JANEIRO – CPRJ</strong></p> <p><strong>Filiado às: </strong></p> <p><strong>Federação Internacional de Sociedades Psicanalíticas – IFPS</strong></p> <p><strong>Federação Latino-Americana de Associações de Psicoterapia Psicanalítica e Psicanálise-FLAPPSIP </strong></p> <p>Rua David Campista, 170 Humaitá - CEP: 22261-010 - Rio de Janeiro - RJ <br>tel.: (21) 2286-6922 - (21) 2286-6812 - CNPJ.: 34.117.705/0001-05 <br>e-mail: cprj@cprj.com.br site: www.cprj.com.br<br>Biblioteca - tel.: (21) 2286-5747 e-mail: biblio@cprj.com.br</p> <p><strong>DIRETORIA DO CPRJ – 2024-2025</strong></p> <p><strong>Comissão Administrativa</strong></p> <p>Coordenadora Geral: Maria da Graça Pereira das Neves<br>Secretária: Clara Elizabeth Scaler Bar<br>Tesoureira: Magali de Oliveira Amaral<br>Colaboradoras: Maria de Fátima de Amorim Junqueira<br> Sonia Maria Damazio Guedes Pereira Friães<br><br>Consultora: Alba Maria de Carvalho Senna</p> <p><strong>Comissão Executiva Técnica de Formação Permanente</strong></p> <p>Coordenadora: Beatriz Pinheiro de Andrade<br> Benilton Carlos Bezerra Jr.<br> Daniela Romão Barbuto Dias <br> Elaine Vasconcelos de Andrade<br> Marcia Gaspar Gomes<br> Marylink Kupferberg</p> <p>Consultores: Jurandir Freire Costa<br> Octavio Almeida de Souza</p> <p><strong>Comissão Executiva Técnica Clínica</strong></p> <p>Coordenadoras: Lucy Marques dos Santos/Laura Maria Reis Fagundes<br> Claudia Ramundo<br> Claudia Rodrigues Pereira<br> Maria Regina Maciel</p> <p>Colaboradoras: Alba Maria de Carvalho Senna<br> Ana Beatriz Vidal Alves Pinto de Almeida<br> Carolina Marinho Amado Lopes<br> Magali de Oliveira Amaral</p> <p><strong>Comissão Executiva Técnica de Publicações e Biblioteca </strong></p> <p>Coordenadora: Maria Theresa da Costa Barros<br> Carla Maria Pires e Albuquerque Penna<br> Denise Cipriano Jabour<br> Regina Orth de Aragão</p> <p>Colaboradores: Henrique Sobreira<br> Lenita Cavalcante<br> Marcela Diniz Dumas</p> <p><strong>Comissão Executiva Técnica de Ética</strong></p> <p>Coordenadora: Edda Bihr<br> Elisabeth Adler<br> Regina Celi Bastos Lima</p> <p> </p> <p><strong>Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro - CPRJ<br></strong><strong>Cadernos de Psicanálise (CPRJ), v. 47, n. 53, jan./jun. 2025</strong></p> <p><strong>"120 anos do nascimento de Dona Catarina, Anna Kattrin Kemper: Pioneira na Grupoterapia, Criação dos Grupos Lúdicos e Orientação a Pais de Crianças e Adolescentes em Análise"<br></strong>Copyright © 2025 by Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro</p> <p><strong>Editores-Responsáveis: </strong>Maria Theresa da Costa Barros<br> Carla Penna<br> Regina Orth de Aragão<br> Henrique Sobreira</p> <p><strong>Comissão Executiva Técnica de Publicações e Biblioteca</strong></p> <p><strong>Conselho Editorial: </strong></p> <p><strong>Benilton Bezerra</strong> - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil. <br><strong>Carlos Henrique Kessler</strong> - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Porto Alegre, RS, Brasil. <br><strong>Charles Lang </strong>- Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió, AL, Brasil.<br><strong>Claudia Amorim Garcia - </strong>Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.<br><strong>Daniel Coelho </strong>- Universidade Federal de Sergipe (UFS), Aracajú, SE, Brasil.<br><strong>Daniel Kupermann</strong> - Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.<br><strong>Danilo Marcondes de Souza Filho - </strong>Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.<br><strong>Jeferson Machado Pinto</strong> - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.<br><strong>Jô Gondar</strong> - Universidade Federal Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ, Brasil. <br><strong>Jurandir Freire Costa - </strong>Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil. <br><strong>Karla Patricia Holanda Martins </strong>- Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil.<br><strong>Leandro de Lajonquière </strong>- Université Paris 8 Vincennes-Saint-Denis, Paris, França. Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.<br><strong>Luís Claudio Figueiredo - </strong>Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, SP, Brasil.<br><strong>Luiz Augusto Celes -</strong> Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil.<br><strong>Marina Ferreira da Rosa Ribeiro -</strong> Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.<br><strong>Marlos Gonçalves Terêncio</strong> - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil. <br><strong>Maurício Rodrigues de Souza</strong> - Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil.<br><strong>Nadja Nara Pinheiro </strong>- Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil. <br><strong>Octávio Souza - </strong>Instituto Fernandes Figueira (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil. <br><strong>Rafael Raffaelli </strong>- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil.<br><strong>Roselene Gurski </strong><em>-</em> Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Porto Alegre, RS, Brasil.<br><strong>Sandra Baccara -</strong> Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil.</p> <p><strong>Equipe Técnica: </strong></p> <p><strong>Bibliotecária e Assistente de Publicações: <br></strong>Ana Carla Teodoro</p> <p><strong>Revisão de Texto (Português e Inglês): <br></strong>Pedro Henrique Bernardes Rondon</p> <p><strong>Imagem da Capa: <br></strong>Hélio Pellegrino, Malomar e Anna Kattrin Kemper</p> <p><strong>Diagramação: <br></strong>Marisco Design</p> <p>Cadernos de Psicanálise (Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro), ano 1, n. 1 (1979). <br> Rio de Janeiro: O Círculo, 1979 –<br> Semestral<br> Título anterior: Boletim Interno, 1979.<br> Versão impressa (até 2017.1) ISSN 1413-6295<br> Versão on-line ISSN 2595-153X </p> <ol> <li class="show">Psicanálise - Periódicos. I. Cadernos de Psicanálise (Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro).<br> CDU – 159.964.2 (05)</li> </ol> <p>Disponível na Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia – ReBAP.<br>Periódico Indexado nas bases Index Psi Periódicos (BVS-Psi) e PePSIC (Biblioteca Virtual de Periódicos Eletrônicos em Psicologia).</p>
2025-08-04T18:48:26-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/649
Anna Kattrin Kemper - D. Catarina
2025-08-08T10:36:50-03:00
Comissão Editorial
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Edson Lannes
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2025-08-01T17:20:14-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/650
Uma bela jornada:
2025-08-08T10:36:50-03:00
Comissão Editorial
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Maria da Graça Pereira das Neves
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Suely Duék
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
João Batista Lembi Ferreira
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Bernardo Arbex
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<p>Elaborado em homenagem aos 56 anos do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), o presente artigo tem como objetivo apresentar a história da origem da Instituição, seus fundamentos e princípios. Ao retomarem o legado de Anna Kattrin Kemper, figura importante para a consolidação da psicanálise no Brasil, os autores destacam os traços que permitiram a concepção do CPRJ como uma instituição plural, não apenas social e politicamente engajada, mas também aberta à diversidade. Marcas estas que balizam a trajetória do CPRJ desde seus primórdios ao seu presente e que apontam um Norte possível para o seu futuro.</p>
2025-08-01T17:20:31-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/652
Anna Kattrin Kemper:
2025-08-08T10:36:51-03:00
João Batista Lembi Ferreira
jb.lembi@gmail.com
<p>No mês de junho do corrente ano, celebrar-se-ão os 120 anos do nascimento de Dona Catarina, como gostava de ser chamada a insigne Anna Kattrin Kemper. O Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro, orgulhoso de sua fundadora, maestrina de inolvidáveis “óperas”, dedica-lhe um número especial da Cadernos de Psicanálise para, em registro oficial, perpetuar-lhe a memória, além de nobre preito de gratidão. O passeio pelos escritos da Grande Dama, também cantada por Grande Alma, descortina-nos uma pessoa singular, cuja vida conheceu muito cedo a orfandade e a privação, fê-la passar por duas grandes guerras mundiais, impelindo-a a deixar a pátria para abraçar-se então ao Brasil como a terra por eleição. Assinou a carta de fundação da SPRJ, fundou o CPRJ, praticou a docência, foi analista e supervisora de grande número de notáveis psicanalistas, descobrindo tempo para cuidar da casa, repartir-se entre amigos, produzir escritos de grande valia, comparecendo com preciosos achados a conferências e congressos. Nas sendas da psicanálise, soube libidinizar e erotizar o ofício, contrapondo-se à tibieza da prática oficial.</p> <p>[Leia mais: PDF]</p>
2025-08-01T17:21:57-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/640
1954 Esquema para a psicoanamnese de crianças e de adolescentes
2025-08-08T10:36:52-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
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<p>Este esquema visa reunir todos os fatos que podem servir como fatores causais ou condicionantes do desenvolvimento neurótico. Só conhecendo e tomando em consideração tal complexidade de fatores, tão diversos, se torna possível a compreensão da patogênese do caso em apreço. Além disso, tal conhecimento e consideração capacitam o examinador a fazer as considerações necessárias à obtenção do diagnóstico diferencial provisório, do prognóstico e da terapia aconselhável. Devemos deixar bem claro que tal esquema não visa estabelecer diretivas ao procedimento em situação analítica. </p> <p> </p>
2025-07-18T00:00:00-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/651
1956 Fatores estruturantes da primeira infância
2025-08-08T10:36:53-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
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<p><strong>Estado pré-natal</strong></p> <p>Relação pré-natal da mãe com a criança. Criança desejada ou não. Disposição psicofísica da mãe. Contato – convivência ou não. Pré-formação da relação para com o primeiro objeto.</p> <p><strong>Nascimento</strong><br>Expulsão do estado homogêneo e do de identidade absoluta. Existe a intenção de nascer por falta de espaço. Início, mesmo difuso, da diferenciação. Aspecto traumático, ou trauma do nascimento. Angústia da expectativa (a respiração começa com um grito): (Sonho e memória de Juá – arrastando-se num canal molhado e muito estreito).</p> <p><strong>Estado pós-natal</strong><br>Sede, fome, digestão. Sensações intestinais. Sensações corporais em contraste absoluto com as do estado pré-natal. Estado vegetativo, apático. O recém nascido manifesta durante o dia, apenas 14 minutos de reações espontâneas. Sensações de equilíbrio e seus respectivos distúrbios podem ser observados a partir do 8º dia (por ex., na posição horizontal ou vertical). Braços e mãos da mãe condicionam na criança percepções sensoriais e o equilíbrio psicofísico.</p> <p>[Leia mais: PDF]</p>
2025-08-01T17:37:47-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/653
1956 Introdução ao Ceno-teste
2025-08-08T10:36:54-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
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<p>I – Material: composição, descrição e significação<br>II – O que o Ceno representa<br>III – Vantagem do Ceno<br>IV – Possibilidades especiais do Ceno<br>V – Como valorizar as verificações conseguidas pelo Ceno<br>VI – Algumas indicações para a aplicação do Ceno<br>VII – O Ceno como diagnóstico</p> <p>[Leia mais: PDF]</p>
2025-08-01T17:57:02-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/654
1957 Interpretação de desenhos infantis
2025-08-08T10:36:54-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
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<p><strong>I – INTRODUÇÃO E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS</strong><br>A – Introdução<br>1 – Considerações gerais<br>2 – Indicações gerais da técnica<br>B – Princípios fundamentais ligados aos desenhos dos 2 aos 4 anos de idade.<br>C – Princípios fundamentais ligados aos desenhos dos 4 aos 6 e dos* 6 aos 12 anos de idade.<br>D – Aspectos especiais dos desenhos das crianças de 3 aos 14 anos de idade.</p> <p><strong>II – A SIGNIFICAÇÃO DAS CORES</strong></p> <p><strong>III – AS REPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS</strong><br>A – Considerações gerais<br>B – Símbolos originais elementares e típicos<br>C – Símbolos animais<br>D – Símbolos vegetais<br>E – Símbolos numéricos.</p> <p><strong>IV – MANIFESTAÇÕES DAS ESTRUTURAS NEURÓTICAS NOS DESENHOS INFANTIS</strong></p> <p>[Leia mais: PDF]</p> <p> </p> <p>( *) Notas de Seminários 1957.</p>
2025-08-01T18:07:08-03:00
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1964 Reações contratransferenciais de influência decisiva para comunicação verbal num caso de mutismo de uma criança de 3 a 4 anos
2025-08-08T10:36:54-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
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<p>O presente trabalho refere-se a um caso de mutismo autístico numa criança de três para quatro anos abandonada durante a Segunda Guerra Mundial. A autora ao iniciar seu trabalho psicoterápico, planejou um tipo de tratamento adequado às extraordinárias dificuldades do caso (reações psicóticas). Para tanto, escolheu como meio de comunicação com a paciente, evitando a interpretação lógico-discursiva, as “interpretações simbólicas”, através da ludoterapia. A autora procurou dramatizar por meio dos objetos de jogo (figuras de Cenoteste e outros recursos) as situações conflitivas da paciente dando-lhes também soluções interpretativas de caráter dramático-simbólico. Ao mesmo tempo, tomando consciência de sua contratransferência materna, resolveu deliberadamente utilizá-la na dedicação à paciente, como estímulo para que esta pudesse estabelecer a primeira relação objetal válida. Por meio de jogos e de outros recursos comunicativos não verbais pôde-se ir tecendo, lentamente, uma relação mãe-filha que capacitou a paciente a sair de seu isolamento autístico. A comunicação verbal instaurou-se no processo terapêutico de maneira dramática. Um dia, Maria foi violentamente agredida por um menino que tinha sessão logo após a dela. Empurrada por ele escada abaixo, rolou alguns degraus e feriu-se na cabeça. A autora assustada pelos gritos de Maria em perigo real, deu plena expressão a seus próprios sentimentos maternos, precipitando-se para a pequena paciente e erguendo-a carinhosamente do chão. Entre lágrimas, sofrimento, perplexidade e riso, a pequenina disse a sua primeira palavra: “Dada”, que em alemão significa a mãe dadivosa. A partir deste acontecimento, no fim do sexto mês de terapia, pôde a paciente, paralelamente à comunicação com pessoas com as quais mantinha ligação íntima, fazer rápidos progressos na aquisição da linguagem verbal e ao fim da terapêutica (dez meses depois), Maria falava normalmente, conseguindo também fazer boas relações com os pais adotivos. A autora considera decisiva a utilização da contratransferência na recuperação do caso relatado, e acha válido este recurso paramétrico quando o ego dos pacientes se mostra extremamente fraco. O confronto catamnésico – o único válido para nossas conclusões teóricas acerca do material clínico – revela-se na última carta dirigida a mim, em que Maria me comunica seu noivado e a formatura em curso superior para secretária trilingue.</p>
2025-08-01T18:21:44-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/656
1966 Quanto à significação do contato epidérmico em relação com o primeiro objeto
2025-08-08T10:36:57-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
<p>O presente relatório baseia-se em ilustração casuística cujo material clínico principal já foi, em parte, citado no trabalho “Anotações sobre a determinação pré-genital da perversão (1)”. Trata-se de um homem de 37 anos, casado, de formação acadêmica, no fim do terceiro ano de tratamento. A análise evidenciou, como mostra o citado trabalho, que a perversão do paciente, que se manifestava através de intensa e obsessiva atração sexual pelos pés das mulheres, correspondia, em sua determinação remota, à saudade do contato com o primeiro objeto, apenas parcialmente possuído. O paciente, criança não desejada de uma mãe emocionalmente ausente, lembrava-se de que desde muito pequeno (provavelmente, desde o início do segundo ano) observava, horas a fio, à distância, os pés da mãe pisando um pedal de máquina de costura. A sexualização – segundo Fairbairn a desafetação (2) – deste contato parcial revelou-se, no presente caso, pelo fato de que o paciente só conseguiu a ejaculação por manipulações com os pés de objetos desejáveis.</p> <p>(*) Congresso Psicanalítico Latino-Americano, Montevidéu - Julho de 1966.</p> <p> </p> <p>[Leia mais: PDF]</p>
2025-08-01T18:44:02-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/657
1973 Quanto à importância do desenvolvimento motor da criança pequena:
2025-08-08T10:36:57-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
cadernosdepsicanalidedocprj@cprj.com.br
<p>A autora dá primordial importância à fase do engatinhar, iniciando-se pela afirmação da entidade mãe-criança, que é óbvia desde o estado pré-natal, afora o aspecto fisiológico. Refere-se às situações mãe-criança, desde este tempo, acentuando o simultâneo desenvolvimento motor da criança e enfatizando a fase do engatinhar, imaginada como a época da concretização da vontade de aproximar-se e de enfrentar-se com o mundo ambiental. Compara as experiências da criança nesta fase com a capacidade do adulto de conquistar o mundo, e que, de maneira simbólica, são descritas como vivências do anão perante o gigante (adulto). Nas “palavras finais” faz menção de concepções da psicanálise moderna em comparação às desenvolvidas no presente trabalho, onde encontra plena concordância no material clínico apresentado. Termina enfocando que a fase do engatinhar é decisiva para a expansão da criança pequena, o que ilustra um aspecto do tema do congresso, o <strong>ad-gredi</strong> como aproximação e busca.</p> <p>(*) 1 - Refiro-me em seguida a concepções até agora não publicadas, mas comunicadas e ensinadas em seminários didáticos desde 1956 e expostas no manuscrito “Fatores estruturantes da primeira Infância”. No presente trabalho o sinal (0) refere ao manuscrito citado constante da bibliografia.<br>(*) 2 - Trabalho apresentado no 11° Congresso do Círculo Brasileiro de Psicanálise - Rio de Janeiro, novembro, 1973.</p>
2025-08-01T18:44:16-03:00
##submission.copyrightStatement##
https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/643
1964 Anotações sobre a determinação pré-genital da perversão:
2025-08-08T10:36:58-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
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<p>Minha contribuição ao presente tema baseia-se no seguinte caso clínico: </p> <p>Trata-se de um homem de 35 anos, casado, com dois filhos. Seu nível cultural é alto, sua sensibilidade e emocionalidade são acentuadas, embora intensamente inibidos. A estrutura básica do paciente o coloca, nosologicamente dentro dos quadros depressivos.</p>
2025-08-01T00:00:00-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/641
1961 Notas sobre o conceito da interpretação
2025-08-08T10:36:59-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
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<p>Como a grupoterapia de orientação analítica é de recente aplicação, (1) (2) (3) não autoriza ainda a emissão de conceitos de natureza definitiva, nem no que concerne às concepções teóricas, nem quanto ao procedimento terapêutico. A função interpretativa “<em>conditio sine qua non</em>” do processo analítico, está ao nosso ver, na grupoterapia, num estado que permite apenas concepções no sentido de “por enquanto parece que”. </p> <p>Por Freud, sabemos que a interpretação tem por finalidade tornar consciente o inconsciente (4). A interpretação na grupoterapia de orientação analítica visa principalmente, devido à concepção global, em primeiro lugar, conscientizar as vivências do “aqui e agora” da situação coletiva global, tanto em relação ao terapeuta como aos componentes do grupo. A interpretação grupal possibilita especialmente a focalização das manifestações de sentimentos, ligadas remotamente a objetos de inveja, ciúme e competição, transferidas no “aqui e agora” do grupo. A interpretação sendo tanto referência como comunicação (6) (7) encontra na situação múltipla do grupo condições especiais. A interpretação deve ser considerada na psicoterapia de grupo principalmente sob o aspecto do singular válido para o plural. Em outras palavras: a interpretação com referência às manifestações de um membro necessita ser, de certo modo, válida para os outros do grupo. A interpretação pretende atingir na concepção global a mobilização e reação coletiva. Por exemplo: num grupo de quatro anos de tratamento, composto de elementos antigos e novos, ocorreu a seguinte situação: “Lea”, a líder do grupo, sofreu o primeiro impacto de sua liderança, quando “Ricardo", rompendo a angústia de sua agressão, revida aos seus costumeiros e ferinos ataques dirigindo-lhe um palavreado do mais baixo calão. A reação de Lea foi intensa. Fechou-se em mutismo. Passou a faltar e, quando presente, ereta, altiva, imperturbável, limitava-se a lançar à terapeuta e ao grupo olhares que exprimiam intenso ódio. Quando Lea não comparecia, os companheiros a mencionavam com palavras desabonadoras: chata, imbecil, etc., manifestando também o desejo de que ela se desligasse completamente. Lea por sua vez, procurou a terapeuta, no final de uma das sessões, solicitando a sua transferência para um outro grupo, fazendo referências pejorativas a alguns dos companheiros, declarando não os suportar mais. Esta solicitação não foi atendida. Afora algumas facetas que lhe foram evidenciadas pela terapeuta, as interpretações vieram a uni-las em denominador comum; por exemplo: “Vocês me agridem me deixando de lado fogem da manifestação de uma raiva mortal contra mim; Lea representa essa raiva do grupo, por isso deseja escapar, como também vocês desejam se livrar dela.” A tensão aumentava e a situação prolongou-se por uns três meses. Finalmente houve uma sessão em que “Vera” e “Paulo” tomaram papel preponderante; são dois jovens depressivos de personalidades bastante semelhantes. Vera começa a fumar, o que jamais fizera até então; comunica sentir angustia intensa, não suportando mais a situação. Conta que fora impelida durante a semana a procurar Lea em sua casa. Paulo então solicita Lea, numa tentativa de trazê-la de volta à convivência grupal. De maneira imprevista, Lea explode – “não é nada disso, não tenho raiva de ninguém; eu fui atingida e ferida; tenho sofrido muito. Fico louca de vontade de falar, venho para cá me arrastando; mas algo superior às minhas forças, como uma barreira, me impede de fazê-lo. Depois disso, dirigindo-se a cada um – e excluindo a terapeuta – fala de mediocridade da participação deles. Exalta, por outro lado, a colaboração que ela, Lea, dera aos demais até então. Interpretação grupal: o grupo está dividido e vocês temem a manifestação de raiva sentida contra mim, por isso essa raiva foi encapsulada em Lea. Em parte, vocês a agridem e expulsam, em parte a procuram e se aproximam dela. </p> <p>Na situação em foco, as interpretações globais possibilitam não só o início da reintegração do grupo, como também permitiu a liberação de vivências remotas ligadas ao ódio arcaico, como poderemos observar em sessões posteriores, de maneira crescente. Por exemplo, Lea, como representante de uma parte do grupo, comunicou, o seguinte: “A minha impressão é que estive gravemente enferma e que agora estou convalescendo; vejo o mundo mais suave e bonito; tolero melhor as pessoas, principalmente aquelas que me provocaram a maior raiva".</p> <p>"No meu período 'psicótico', sentia-me muito próxima de 'Luiz' e 'Luiza' dois jovens bastante esquizoides, (os mudos do grupo); pensava neles constantemente, desejando muito que se abrissem". A seguir relatou um sonho no qual apareciam um gato e uma coruja, com cores lindas e dos quais se aproximava com encantamento; estes animais já haviam aparecido anteriormente em seus sonhos, como imagens remotas de seus país perseguidores. Aspectos da revivência arcaica do grupo foram revelados por Luiz e Luiza que falaram da grande angústia que lhes foi despertada durante o “mutismo” de Lea: esta não lhes saía do pensamento. Luiz começa a relatar uma série de sonhos, nos quais sempre ocorria o choque entre dois veículos; num deles, uma lotação passou por cima de um “volks”, transformando-o numa lâmina metálica. Em seguida relatou dois sonhos que evidenciam também como as vivências arcaicas não eram tão temidas como anteriormente no grupo. </p> <p>1º Sua mãe saía do caixão; ressuscitava, a fim de pedir satisfações a Paulo; vinha ajustar contas com ele, por assim dizer.</p> <p>2º A sua mãe aparecia de maneira mais estranha, toda em pedaços; tocos de braços e de tórax, de madeira; tocos de coxas, únicas porções feitas de carne. A estas últimas partes, o paciente, aconchegado, beijava e chupava com sofreguidão. A genitora assumia proporções gigantescas enquanto o paciente sentia-se minguado, diminuto. </p> <p>O ódio arcaico focalizado tornou-se a função projetiva mais clara e direta nos sonhos de Luiza, como veremos a seguir:</p> <p>1º Alguém do grupo atacava a senhora (a terapeuta), e eu, muito angustiada, procurava defendê-la. </p> <p>2º Eu falava no grupo, mas sempre que dizia qualquer coisa, sentia que a senhora não dava a menor importância; em dado momento, comecei a quebrar tudo o que havia em sua sala. <br><br><br></p>
2025-08-01T16:16:36-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/658
1964 Risos espontâneos como expressão do contato emotivo
2025-08-08T10:37:03-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
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<p>O presente trabalho se refere a uma sessão de grupo na qual são tratados os temas da homossexualidade e sua relação com os limites e inibições da vida emocional. Os sonhos apresentados por vários componentes do grupo evidenciam, ao mesmo tempo, quer o problema da homossexualidade, quer seu caráter defensivo contra reações emocionais delicadas, sensíveis e temidas, também presentes nos sonhos. Um dos elementos do grupo, que trouxera material onírico extremamente expressivo de ambos os problemas em foco – por um lado o tema da homossexualidade e, por outro, a sobrevivência interna de sua vida emocional rica e diferenciada – entra em perplexidade e tenta defender-se pela afirmação de sua capacidade genital. Esta defesa, entretanto, feita de modo ingênuo e um tanto quixotesco, é desmascarada pelo grupo através de um riso geral e contaminante, que acaba por arrastar o próprio membro que se defendia. O riso, no presente caso, teve múltiplos significados dinâmicos e se, por um lado significou um afrouxamento da ansiedade que os temas em análise provocam, por outro representou uma fidelidade do grupo aos “insights” conseguidos e uma forma de confraternização produtiva. Através do riso o grupo manteve-se fiel ao tema em foco, facilitando sua gradual integração sem a necessidade de compactas reações defensivas.</p>
2025-08-01T19:11:51-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/659
1964 Mecanismos e avaliação da cura em psicoterapia de grupo
2025-08-08T10:37:04-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
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<p>O presente trabalho parte da constatação de que a psicoterapia do grupo baseada em moldes analíticos se coloca, com referência à análise individual, num nível evolutivo ainda incipiente. Por isto mesmo, acentua a importância dos estudos exploratórios referentes, seja às funções dinâmicas em jogo no grupo, seja aos critérios ligados à avaliação da cura. Nossa contribuição pretende ser um levantamento exploratório de problemas e, ao mesmo tempo, uma modesta comunicação de resultados confirmatórios. Para ambas as tarefas servimo-nos, antes de mais nada, da experiência clínica, fonte insubstituível de inspiração e de conhecimento.</p>
2025-08-01T19:25:37-03:00
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1967 Causas de erros e insucessos na psicoterapia analítica de grupo
2025-08-08T10:37:05-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
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<p>O presente trabalho pretende discriminar e conceituar fatores suscetíveis de ocasionar erros e insucessos na psicoterapia de grupo. Uma das causas principais desses erros e insucessos reside, na presente concepção, numa seleção defeituosa dos elementos constitutivos do grupo, que não leva em conta a importância da homogeneidade produtiva para o processo terapêutico. Esta homogeneidade deve corresponder à estrutura do grupo familiar. Quando falta, pode o grupo terapêutico, por dificuldade de encontrar objetos, projeções e identificações típicas, sofrer estagnações transitórias ou definitivas em sua evolução dinâmica. A homogeneidade produtiva implica, também, uma diversificação das estruturas neuróticas em jogo no grupo, de tal forma que não haja prevalência maciça de certas defesas características, do tipo esquizoide, depressivo ou histérico por exemplo. Garantida a estrutura mista do grupo, torna-se decisivamente importante, para o sucesso terapêutico, que existam partes do Ego dos componentes do grupo que possam fazer aliança com o terapeu-<br>ta. Esta aliança do terapeuta com estruturas egoicas sadias permitirá, sobretudo, a regressão produtiva, indispensável ao progresso do tratamento, e se mostrará tanto mais necessária quanto mais houver no grupo a participação de psicóticos e “borderline cases”. A participação no grupo de pacientes com formas graves de neurose obsessiva parece ser um fator desfavorável ao êxito tera-<br>pêutico, o mesmo ocorrendo quando da existência de mais de um paciente homossexual. As discrepâncias gritantes de nível cultural, considerado não apenas em termos de escolaridades, mas em termos de potencialidades em comum e de possibilidades de empatia, podem levar ao insucesso do grupo. Quanto aos aspectos técnicos, capazes de influir decisivamente no êxito ou fracasso terapêutico do grupo, é considerada a interpretação inadequada que é, mais do que qualquer outro fator, responsável pelo insucesso do trabalho psicoterápico. As interpretações devem, predominantemente, referir-se ao grupo como um todo embora possam existir interpretações individuais válidas, na medida em que provoquem reações coletivas. A interpretação rígida e sistemática, como “acting-out”, de qualquer convívio dos participantes do grupo, fora das sessões, bem como a exigência de discrição absoluta (e interpretações decorrentes), constituem um perigo para o sucesso do grupo. Contratransferência, por sua vez, é talvez tão importante quanto as interpretações, para êxito ou falência do trabalho terapêutico. O terapeuta deve estar capacitado a controlar e compreender suas reações contratransferenciais, sendo também decisiva sua possibilidade de acompanhar o grupo com intensa dedicação humana. O problema das lideranças, quando insuficientemente elaborado, pode conduzir ao insucesso do grupo. A presença do observador vivenciado como Superego, seja pelos pacientes, seja pelo terapeuta, chega às vezes a constituir-se como um fator restritivo ao êxito do grupo. As falhas e limites na formação do terapeuta são frequentemente responsáveis pelo insucesso do grupo, uma vez que só raramente chegou aquele a participar como paciente, de um grupo terapêutico. Só através de progressivas experiências, e do conhecimento aprofundado das várias<br>correntes da grupoterapia, poderia o terapeuta adquirir, criticamente, uma técnica científica válida e, ao mesmo tempo, adequada às suas características pessoais.</p>
2025-08-01T19:36:02-03:00
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1970 Diferentes formas do silêncio na psicoterapia de grupo
2025-08-08T10:37:08-03:00
Comissão Editorial
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Anna Kattrin Kemper
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
<p>O silêncio, considerado na análise individual como importante meio de comunicação não verbal, também encontra na grupoterapia de orientação analítica amplas possibilidades de manifestação expressiva. Sabemos que os agrupamentos humanos favorecem tanto a verbalização, quanto o silêncio. No grupo terapêutico – e especialmente em função de suas intensas e contagiantes atmosferas emocionais – são observáveis diferentes formas de silêncio, condicionadas seja pela larga faixa de reações angustiosas e defensivas, seja pela negação drástica ou pela concordância e comoção.</p> <p>[Leia mais: PDF]</p> <p> </p> <p>(*) 1970.</p>
2025-08-01T19:42:11-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/642
1962 A interpretação aludida:
2025-08-08T10:37:09-03:00
Comissão Editorial
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
Anna Kattrin Kemper
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
<p>A autora considera que a interpretação aludida através de frases incompletas, frases de aparência não lógica, palavras isoladas, sons e, se for o caso, de mímica e gestos possui, em certas situações analíticas, maior eficiência terapêutica do que a interpretação tradicional, lógico–discursiva. Ilustrando o seu ponto de vista, enfatiza os seguintes aspectos: 1) A decisiva importância, para a evolução do ser humano, das radiações, percepções e comunicações atmosféricas emocionais, desde o início de sua vida. 2) O significado patogênico das atmosferas traumáticas durante o processo de desenvolvimento da linguagem capazes de limitar e perturbar a comunicação com o mundo ambiental. 3) Em certas fases de determinadas análises, as interpretações diretas e imediatas não atingem com suficiente profundidade as camadas vivenciais arcaicas do paciente, tornando-se desta forma inassimiláveis para o seu ego fraco e pré-verbal. 4) As interpretações aludidas além de estarem mais próximas aos níveis vivenciais arcaicos do paciente, permitem evitar a defesa intelectualizadora. 5) Em certos períodos da análise, as interpretações aludidas mostram–se mais favoráveis aos processos de amplificação e clarificação das vivências atmosféricas difusas do paciente, cuja remobilização é decisiva ao êxito terapêutico. Além disto, tais interpretações dão ao paciente maiores chances de chegar por si mesmo aos “<em>insights</em>” sobre o seu mundo interno patológico. 6) As interpretações aludidas podem desencadear a capacidade de reação motora do paciente de maneira produtiva para a análise. 7) A autora, ao expor as vantagens da interpretação aludida, não pretende subestimar a atividade interpretativa tradicional. Esta pode, inclusive, ser preparada por aquela de modo a tornar-se mais eficiente. 6) The mentioned interpretations can trigger the patient's motor reaction capacity in a productive way for the analysis. 7) The author, when explaining the advantages of the mentioned interpretation, does not intend to underestimate the traditional interpretative activity. The latter can even be prepared by the former in order to become more efficient.</p>
2025-08-01T16:18:52-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/662
1962 A interpretação por alusão:
2025-08-08T10:37:11-03:00
Comissão Editorial
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
Anna Kattrin Kemper
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
<p>A autora considera que a interpretação por alusão, formulada através de frases incompletas, frases de aspecto não lógico, palavras isoladas ou sons e, se for o caso, de mímica e gestos, possui em certas situações analíticas maior eficiência terapêutica do que a interpretação tradicional, lógico-discursiva. Ilustrando seu ponto de vista, encarece os seguintes pontos: 1) A decisiva importância para a evolução do ser humano, das radiações, percepções e comunicações atmosféricas emocionais, desde o início da vida. 2) O significado patogênico das atmosferas traumáticas durante o processo de desenvolvimento da linguagem, capazes de limitar e perturbar a comunicação com o mundo ambiental. 3) As interpretações diretas e imediatas, pelas suas características, não atingem com suficiente profundidade as camadas vivenciais arcaicas do paciente em certas fases, tornando-se, portanto, inassimiláveis para o seu ego fraco e pré-verbal. 4) As interpretações por alusão, além de mais próximas dos níveis vivenciais arcaicos do paciente, permitem evitar a defesa pela intelectualização. 5) As intepretações por alusão, em certos períodos da análise, mostram-se mais favoráveis aos processos de ampliação e clarificação das vivências atmosféricas difusas do paciente, cuja remobilização é decisiva para o sucesso terapêutico. Além disto, tais interpretações dão ao paciente maior oportunidade de chegar, por si mesmo, aos “insights” sobre o seu mundo interno. 6) As interpretações por alusão podem desencadear a capacidade do paciente de ter reações motoras, de maneira produtiva para a análise. 7) A autora, ao expor certas vantagens da interpretação por alusão, não pretende subestimar a atividade interpretativa tradicional. Esta pode, inclusive, ser preparada por aquela, de modo a tornar-se mais eficiente.</p> <p> </p>
2025-08-01T19:55:27-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/663
1968 Quanto à função terapêutica da regressão no processo analítico
2025-08-08T10:37:12-03:00
Comissão Editorial
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
Anna Kattrin Kemper
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Wilson de Lyra Chebabi
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Carlos Alberto Lannes
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<p>Em seu recente livro sobre o Processo Analítico, Meltzer (1) coloca, de início, bem estabelecido que “Praticar a psicanálise e explicar essa prática são duas funções muito diferentes da Psicanálise”. Resulta dessa circunstância que quando comunicamos cientificamente o que praticamos, já estamos esquematizando alguma coisa que em si tem uma vida muito mais rica do que os nossos esquemas transmitem. Quando então nos comunicamos com os nossos colegas, travamos um diálogo que não é propriamente um cotejamento entre os nossos trabalhos, mas entre as explicações que damos a respeito do que fazemos. Deste modo, a comunicação entre os colegas – às vezes difícil tanto em função de concepções divergentes como também em parte de problemas pessoais ainda não inteiramente resolvidos – torna-se então mais complexa.</p> <p> </p> <p>[Leia mais: PDF]</p>
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/664
1970 Quanto à idealização:
2025-08-08T10:37:15-03:00
Comissão Editorial
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
Anna Kattrin Kemper
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
<p><strong>Nota Prévia</strong><br>No presente relatório não consideramos o profundo anseio, seja da criança, do adolescente ou do adulto, de encontrar, na sua busca do contato, o “ideal” ou o “ídolo”. Nem nos referimos à psicologia das massas, na qual a idealização desempenha um papel decisivo em sua função dinâmica. Temos em vista a idealização em sua determinação primária, como defesa de condições insuportáveis imaginadas e vivenciadas pela criança pequena como existencialmente perigosas. Para entender a intensidade com a qual se estabelece a referida defesa, precisamos ressaltar a dependência absoluta da criança pequena e que, em comparação com os filhotes dos animais superiores, se evidencia de maneira nítida. A idealização, que está na ávida busca de garantir o contato, não se manifesta em todas as estruturas neuróticas de graves distúrbios pré-genitais. A concepção hipotética que se segue tenciona trazer alguns esclarecimentos ao tema.</p> <p>[Leia mais: PDF]</p>
2025-08-01T20:10:11-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/665
1971 Quanto à modificação da técnica psicanalítica
2025-08-08T10:37:16-03:00
Comissão Editorial
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
Anna Kattrin Kemper
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
<p>Freud considerava como tarefa principal do trabalho terapêutico da psicanálise, tornar consciente o que é inconsciente. Não há dúvida de que esta concepção permanece, até hoje, plenamente válida. Isto não significa, entretanto, que não tenham ocorrido e não ocorram na psicanálise, como em qualquer outro campo dinâmico do conhecimento científico, modificações no terreno da pesquisa e da aplicação, apesar da decisiva validade de seus conceitos básicos. Nas décadas mais recentes, por exemplo, em contraposição ao “período clássico” da psicanálise no qual eram quase unilateralmente considerados como responsáveis pelo desenvolvimento patológico, os conflitos edípicos, ganham a mais intensiva acentuação: os fatores pré-edípicos, como determinantes básicos da estrutura. (Ver, a respeito, entre outros, os trabalhos de Melanie Klein (1), R. Spitz (2), D. Winnicott (3).</p> <p> </p> <p>[Leia mais: PDF]</p>
2025-08-01T20:16:48-03:00
##submission.copyrightStatement##
https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/666
1973 Quanto à agressão:
2025-08-08T10:37:16-03:00
Comissão Editorial
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
Anna Kattrin Kemper
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
<p>A autora e seus colaboradores colocam a agressividade como uma necessidade psicofísica autônoma, que leva o ser à busca do outro, a serviço da sobrevivência. No seu estado de extrema dependência, a criança se contacta com o primeiro objeto, com a pele e com a boca, através de movimentos e fantasias, podendo, desde as primeiras experiências, vivenciar a agressividade no sentido de um “ad-gredi” curioso e carinhoso com o qual intenta a grande aventura do viver, como, também, se dar conta de sua possibilidade destrutiva. Em perspectiva de Humanidade, a conquista da Lua e a destruição atômica são exemplos desses dois aspectos do fenômeno agressividade. São referidos alguns dados sobre comportamento agressivo nas sociedades humanas primitivas, em algumas espécies animais e em alguns grupos indígenas. Finalmente, são citados três exemplos de manifestações agressivas em relação a processos psicanalíticos. Na primeira situação, a agressividade explodiu antes do tratamento que se iniciou em plena fase de autodestruição. O encontro do objeto bom possibilitou a salvação. No segundo episódio, a agressividade se manifestou durante o processo psicanalítico, em relação à mãe, vivenciada como objeto mau. Essa mudança da paciente trouxe, como decorrência, alteração para melhor no comportamento da mãe e uma convivência em outros termos. Na terceira situação a agressividade se manifestou durante a análise, contra a terapeuta e foi trabalhada produtivamente no nível transferencial.</p>
2025-08-01T20:25:23-03:00
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https://www.cprj.com.br:443/ojs_cprj/index.php/cprj/article/view/668
Normas para Apresentação de Artigo
2025-08-08T10:37:19-03:00
Comissão Editorial
cadernosdepsicanalisedocprj@cprj.com.br
<p><strong>Normas para Apresentação de Artigo</strong></p> <ol> <li class="show">CADERNOS DE PSICANÁLISE (CPRJ) é um periódico científico oficial do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Fundado em 1979 (como Boletim Interno, vindo a ter o nome atual em 1994, quando se tornou uma publicação anual), procura agregar artigos relativos a questões temáticas, postas anualmente em debate pelo CPRJ, preservando, contudo, um espaço para temas livres, desde que concernentes ao domínio psicanalítico e suas interfaces. A partir de 2011, volume 33, passou a ser uma publicação semestral, sendo que este volume agrega os dois números do ano, em apenas uma publicação impressa. Já a partir de 2012, os dois números do ano passaram a ser distintos, com previsão de lançamento regular para agosto e dezembro. Desde dezembro de 2017, volume 39, número 36, Cadernos de Psicanálise é publicado somente no formato eletrônico.</li> <li class="show">CADERNOS DE PSICANÁLISE (CPRJ) é um periódico científico oficial do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro e aceita artigo inédito no campo da Psicanálise e que consista em contribuição original e relevante para a pesquisa psicanalítica.</li> <li class="show">O artigo deve ser enviado à Comissão Editorial pela internet, através do portal da revista – ou seja, para: cprj.com.br/ojs_cprj/index.php/cprj (documento do Word, como anexo) –, comprometendo-se o(s) autor(es) a não submetê-lo a outros periódicos científicos até o término do processo de avaliação e a publicá-lo no Cadernos de Psicanálise (CPRJ), uma vez aprovado.</li> <li class="show">O arquivo do artigo deve ser acompanhado de outro arquivo que contenha o título e o nome do autor, com sua qualificação e filiação institucional, endereço (inclusive CEP), telefone (inclusive DDD) e e-mail.</li> <li class="show">Os membros da Comissão Editorial avaliam a pertinência do artigo à pro-posta da revista, a adequação às normas de publicação, clareza e correção da linguagem.</li> <li class="show">Avaliação por pares. Após essa primeira verificação, o artigo é enviado a pareceristas ad hoc (membros de um Conselho Científico, anualmente estabelecido) de reconhecida competência na área da Psicanálise e que têm afinidade com o tema proposto. Estes avaliam o artigo, levando em conta a relevância, a coerência e a correção dos assuntos tratados, assim como a contribuição das referências para a discussão do tema em pauta.</li> <li class="show"><strong>Procedimento duplo-cego</strong>. Os pareceres são emitidos sem que o parecerista conheça a identidade do(s) autor(es). As observações dos pareceristas são encaminhadas ao(s) autor(es), sendo aqueles também mantidos sob sigilo.</li> <li class="show">Se aprovado com exigências significativas de modificações, o artigo é reen-viado para o portal da revista – ou seja, para: cprj.com.br/ojs_cprj/index. php/cprj, dentro de novo prazo estipulado pelos editores, sendo novamente revisto por pareceristas.</li> <li class="show">Se um artigo for bem avaliado pelos pareceristas, considerando o número de artigos aprovados, os membros da Comissão Editorial decidem em qual número da revista aquele deve ser publicado.</li> <li class="show">A publicação está condicionada à assinatura de uma autorização para publica-ção on-line, onde deve constar que o artigo é de inteira responsabilidade do(s) autor(es), e a cessão de direitos autorais aos Cadernos de Psicanálise (CPRJ).</li> <li class="show"><strong>Formatação.</strong></li> </ol> <ul> <li class="show">Folha A4, letra Times New Roman 12, espaço entre linhas 1,5cm;</li> <li class="show">Margens: esquerda 3cm, direita 1,5cm, superior e inferior 2,5cm;</li> <li class="show">Extensão .doc *documento do Word;</li> <li class="show">As páginas devem ser numeradas, admitindo-se no máximo 20;</li> </ul> <ol> <li class="show"><strong>Estrutura – elementos essenciais.</strong></li> </ol> <ul> <li class="show">A primeira página deve conter o título do artigo, em português e inglês, Resumo (com no máximo 8 linhas), Palavras-chave, <em>Abstract</em> e <em>Keywords</em>:<br>esta página não está incluída no limite de 20 páginas, antes informado;</li> <li class="show">Não devem ser utilizadas letras caixa-alta, em títulos e subtítulos (seções);</li> <li class="show">Os subtítulos podem ou não estar numerados – desde Introdução até Conclusão – com algarismos arábicos;</li> <li class="show">Os títulos de artigos e livros citados, ao longo do texto, devem estar em letras itálicas e apenas a primeira letra deve estar em maiúscula. Ex. <em>Luto e melancolia</em>;</li> <li class="show">Não devem constar quaisquer informações que possam identificar o(s) autor(es);</li> <li class="show">Destaques e palavras estrangeiras devem estar em letras itálicas, assim como expressões latinas. Ex: <em>et al</em>., <em>apud</em>, <em>idem, ibidem</em>;</li> <li class="show">Citações literais, com até 3 linhas, devem estar entre aspas e inseridas no texto, e as com mais de 3 linhas devem constituir um parágrafo independente, com recuo de 4cm da margem esquerda, fonte tamanho 11 e espaço simples entre linhas, dispensando aspas, nesse caso.</li> <li class="show">Menções a autores, no decorrer do artigo, devem subordinar-se à forma (autor, data) ou (autor, data, página). Ex: (FREUD, 1921/1996, p. 125), sendo que o nome do autor deve estar em letras caixa alta;</li> <li class="show">Notas de rodapé com comentários deverão ser indicadas por algarismos arábicos e com tamanho de fonte 10 (Times New Roman);</li> <li class="show">Quadros, gráficos, fotos ou mapas devem ser apresentados em páginas distintas, com indicação dos locais em que devem ser incluídos; devem estar numerados e titulados corretamente e apresentar indicações das fontes de onde provêm;</li> <li class="show">As Referências devem ser elaboradas de acordo com as normas da Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (NBR-6023/2002) e inseridas após o texto, em ordem alfabética de sobrenome do autor. Devem ser digitadas em espaço simples entre linhas e espaço de 1,5cm, separando as referências entre si, e devem estar formatadas com alinhamento à esquerda, tamanho de fonte 11.</li> <li class="show">No caso de várias obras de mesma autoria, o nome do autor será substi-tuído por 6 traços underlines, seguidos de ponto.</li> <li class="show">Adotamos algumas adaptações em situações específicas, conforme exem-plificadas em Notas, mais adiante.</li> </ul> <p> </p> <p><strong>Exemplos de Referências: </strong></p> <p><strong>Um autor</strong> (Sobrenome em letras ‘caixa alta’ e o título em letras itálicas – o sub-</p> <p>título não deve ser incluído, se houver, e somente a primeira letra do título deve estar em caixa alta.)</p> <p>MELMAN, Charles. <em>Retorno a Schreber</em>. Porto Alegre: CMC Editora, 2006.</p> <p><strong>Dois e/ou três autores</strong> (nome dos autores separados por ponto e vírgula).</p> <p>JABBOUR, Charbelle; MARQUES, Liliam. <em>Gêmeos</em>: onde está a semelhança?</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Mais de três autores</strong> (primeiro autor seguido da expressão et al., em itálico). GREEN, André et al. <em>A pulsão de morte</em>. São Paulo: Escuta, 1988.</p> <p><strong>Artigo publicado em periódico</strong> (somente o título do periódico deve estar em itálico).</p> <p>COSTA, Jurandir Freire. Os amores que não se deixam dizer. <em>Cadernos de Psicanálise-CPRJ</em>, Rio de Janeiro, v. 13, n. 7, p. 57-69, 1991.</p> <p><strong>Capítulo de livro</strong> (travessão: 6 espaços seguidos de ponto).</p> <p>MOKREJS, Elisabete. A aplicação terapêutica do método e a formação sistematizada em psicanálise. In: ______. <em>A psicanálise no Brasil</em>. Petrópolis: Vozes, 1993. p. 34-81.</p> <p><strong>Dissertação ou tese.</strong></p> <p>DA POIAN, Stella Maris. <em>O prazer e o simbólico na constituição do sujeito</em>: uma análise do jogo. 1979. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Instituto de Psicologia, PUC-Rio, 1979.</p> <p><strong>Compilador, Coordenador, Editor, Organizador: (Comp.), (Coord.), (Ed.)</strong></p> <p><strong>, (Org.). </strong></p> <p>JUNQUEIRA FILHO, Luiz C. V. (Org.) <em>Corpo-mente</em>: uma fronteira móvel.</p> <p>São Paulo: Casa do Psicólogo, 1995.</p> <p><strong>Trabalho apresentado em Evento.</strong></p> <p>SAFRA, Gilberto. Intimidade e processo maturacional. In: ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE PENSAMENTO DE D. W. WINNICOTT, 9.,</p> <p>2000, Rio de Janeiro. Anais…, 2000.</p> <p><strong>Evento.</strong></p> <p>JORNADA INTERNA DO CPRJ, 12., set./2005. Masculino/Feminino: a clínica dos novos paradigmas. Rio de Janeiro: CPRJ, 2005.</p> <p><strong>Documentos em formato eletrônico.</strong></p> <p>LANNES, Edson Soares. <em>Na fronteira do viver</em>. Disponível em: < (site) >. Acesso em: ……(data)……</p> <p> </p> <p><strong>Artigo de livro.</strong></p> <p>BIRMAN, Joel. Uma dívida impagável. In: ARAÚJO, M. C. de; MAYA, M. C. B. B. (Org.). <em>Neurose obsessiva</em>. Rio de Janeiro: Letter, 1992. p. 49-106.</p> <p>FERENCZI, Sándor (1928). <em>Elasticidade da técnica psicanalítica</em>. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 25-36. (Obras completas Sándor Ferenczi, 4).</p> <p>WINNICOTT, Donald Woods (1945). Desenvolvimento emocional primitivo. In: ______. <em>Da pediatria à psicanálise</em>: obras escolhidas. Rio de Janeiro: Imago, 2000. p. 218-232.</p> <p>FREUD, Sigmund (1950[1895]). <em>Projeto para uma psicologia científica</em>. Rio de Janeiro: Imago, 1977. p. 395-452. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 1).</p> <p>______. (1920). <em>Além do princípio do prazer</em>. Rio de Janeiro: Imago, 1969. p. 17-85. (ESB, 18).</p> <p><strong>Notas.</strong></p> <p>Nos artigos de Freud, seguimos um padrão especial de referência, conforme exemplificado acima. E apenas no primeiro item deve constar o título da coleção por extenso.</p> <p>Havendo referências diversas de um mesmo autor, a primeira referência da coleção citada deve ser redigida por extenso, abreviando-se as seguintes.</p> <p>No caso dos artigos de Freud e de outros autores psicanalistas com obra extensa, colocar o ano da primeira publicação do artigo em seguida ao nome do autor.</p> <p> </p> <p><strong>Exemplos:</strong></p> <p>FREUD, Sigmund (1901). <em>A psicopatologia da vida cotidiana</em>. Rio de Janeiro: Imago, 1976. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 6).</p> <p>______. (1905). <em>Três ensaios sobre a teoria da sexualidade</em>. Rio de Janeiro: Imago, 1972. p. 123-253. (ESB,7).</p> <p> </p> <p>WINNICOTT, D. W. (1945). Desenvolvimento emocional primitivo. In: ______. <em>Da pediatria à psicanálise</em>: obras escolhidas. Rio de Janeiro: Imago, 2000. p. 218-232.</p> <p> </p> <p><strong>Abreviaturas latinas (em itálico). </strong><em>ibidem </em>ou <em>ibid</em>. = na mesma obra.</p> <p><em>idem</em> ou <em>id</em> = do mesmo autor (quando se trata de diferentes obras do mesmo autor).</p> <ol> <li class="show"><em> cit</em>. = na obra citada.</li> </ol> <p><em>apud </em>= citado por, conforme, segundo. <em>loc. cit.</em> = mesma página de uma obra já citada (no lugar citado). <em>et al.</em> = e outros.</p> <p><em>et seq.</em> = para não serem mencionadas todas as páginas da obra referenciada (intervalo entre páginas).</p>
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